25 ABRIL

Muitos são os aspectos, episódios e acontecimentos relacionados com a revolução no "25 Abril" de 1974 no nosso país. A figura central desta obra pretende realçar, de uma forma subtil, a opressão exercida pelo regime salazarista assim como a perseguição e tortura característica do modo de operação da PIDE.

Na tomada de posições estratégicas por parte do MFA - Movimento das Forças Armadas, destacam-se o cerco aos Ministérios na Praça do Comércio em Lisboa, assim como o Quartel do Carmo onde se encontrava refugiado Marcello Caetano.

A Chaimite "Bula" conduzida por Salgueiro Maia de Santarém até Lisboa, tomou particular relevância pelo transporte de Marcello Caetano, do Quartel do Carmo para o Posto de Comando da Pontinha, após a sua rendição a António de Spínola.

O mural edificado na vila de Grândola encontra-se retratado nesta obra dado que se trata de uma clara homenagem a Zeca Afonso e sua música "Grândola Vila Morena", difundida na Rádio Renascença como a senha indicativa de revolução em marcha e irreversível.

O restaurante "Sirine" festejaria o seu primeiro aniversário no dia revolução, por esta razão, os cravos que seriam para as senhoras suas clientes, foram entregues, em parte, a Celeste Caeiro, bengaleira neste espaço comercial.

Mais tarde seria o pedido por um cigarro de um soldado a Celeste que os cravos marcariam o 25 de Abril. Celeste não tendo como atender ao pedido do militar, compensou-o com um dos cravos do seu ramo que prontamente o colocou na sua arma. Esta imagem prosseguiu-se pelos restantes militares localizados na zona do Carmo.

A participação da sociedade civil neste movimento completa este retrato sintetizado da Revolução dos Cravos.

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